Mostrando postagens com marcador OUTONO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador OUTONO. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

RACISMO

Para a primeira coluna do ano, o tema não foi buscado, foi “forçado” pelo não tão inusitado artigo publicado na Folha de S. Paulo, no sábado (15/01) sob o título “Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo”. Quando digo não tão inusitado é pela autoria – do antropólogo Antonio Risério – recorrente nesse tipo de abordagem baseada em argumentação falaciosa.

Por tal, como ativista negro e estudioso da temática étnico-racial há mais de três décadas, eu não poderia começar o ano da coluna sem retornar ao assunto de boa parte dos meus escritos: as relações raciais. Não como “resposta” aos esdrúxulos textos de Risério, mas como tentativa de “antídoto” aos eventualmente “envenenados” por esse e outro textos eivados de falácias.

Metarracismo

Conhecer esse conceito é importante para que o leitor se situe. O termo foi cunhado por Etienne Balibar em seu livro “Race, Nation, Class: Ambiguous Identities” publicado na Alemanha em 1990. Assunto também abordado posteriormente por Joel Kovel em seu livro “White Racism: A Psychohistory ( Racismo Branco: Uma história psicológica)”. É interessante observar que, “escaldado”, Kovel foi bem enfático no título, explicitando ao que ele se refere, para que não fosse cinicamente distorcido pelos metarracistas para uso “inversionista”, prática comum a eles.  Publicado em 1970 e republicado em 1984,  Kovel descreve “metarracismo” como:

“[..] o racismo de tecnocracia; isto é, sem mediação psicológica como tal, no qual a opressão racista é executada diretamente POR MEIOS ECONÔMICOS E TECNOCRÁTICOS”. Ainda segundo Kovel ,“como ele incorpora as formas mais avançadas de dominação, transforma-se em múltiplas configurações como um camaleão (independentemente das formas necessárias para executar a sua missão racista), e é mais eficiente que as formas mais antigas, cheias de ódio, odiosas formas do racismo que levavam a discriminação e violência pública e aberta – METARRACISMO é o modo dominante do racismo no capitalista pós-moderno”

Fenômeno também destacado por (Zizek, 1993), “vivemos um novo tipo de racismo, um racismo pós-moderno, um “metarracismo”, que pode perfeitamente assumir a forma de um combate contra o racismo. Essa resistência cínica pode ser encarada como uma das vicissitudes da atual abertura proposta pelo liberalismo e seu projeto de re-invenção da democracia e do discurso dos direitos humanos”, porém como a diferença entre o metarracismo e o racismo direto, tradicionalmente de forma aberta e declarada, é nula (já que não existe metalinguagem…), faz com que o cinismo com o qual se apresenta o meta-racismo o torne muito mais perigoso.

Isso posto, fica claro do que se trata todo discurso que sob pretexto de “combate ao racismo reverso” ataca os sabida e verdadeiramente antirracistas, trabalhando ao fim e ao cabo pela manutenção do status quo racista e suas estruturas. Resumindo: é o racismo que dispensa a velha ideia biológica de raça, mas continua atuando pelo prejuízo dos “outros” combatendo o antirracismo de forma cínica.

O que é racismo?

De certo não é uma coisa bi-direcional, como defende o autor do texto comentado, e costumaz nos atentados aos conceitos pacificados no campo das relações raciais, que imputa sem muita distinção a ativistas tradicionais e neoativistas negros, a quem chama de “identitários”, ideias segundo ele “distorcidas”. Ignorando por exemplo cientistas socias renomados como Oracy Nogueira e Carlos Hasenbalg, que trataram cientificamente disso há tempos e não eram nem “ativistas” muito menos “negros”, vide:


sexta-feira, 12 de março de 2010

ERAS GEOLÓGICAS

ERAS GEOLÓGICAS DO PLANETA TERRA (TEORIA CRIACIONISTA)


Era Arqueozóica
Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás

- No começo desta era, o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que hoje.
- Começam a aparecer as primeiras células (organismos unicelulares).
- A Terra é constantemente atingida por meteoros.
- Milhares de vulcões estavam em atividade

Era Proterozóica
Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de anos atrás

- Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se formar a camada de ozônio, gerando uma camada protetora contra os raios solares. Este fato favoreceu o surgimento de formas de vida mais complexas (organismos multicelulares).
- Formação dos continentes.
- Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera.

Era Paleozóica
Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.

- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem primitivos.
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam, durante um longo processo, a sair da água. Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais anfíbios.
- Os trilobitas foram os animais típicos desta era.
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia;
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas primitivas;
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis que deram origem aos dinossauros;
- Milhares de espécies de insetos surgem nesta era.

Era Mesozóica
Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de anos atrás

- Nesta era as plantas começam a desenvolver flores;
- Os dinossauros dominam o planeta;
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem os animais mamíferos;

Era Cenozóica
Período: 65,5 milhões de anos atrás até o presente.

- Formação de cadeias montanhosas;
- No começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção dos dinossauros.
- Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos, que se tornam maiores, mais complexos e diversificados
- Após o término da deriva continental (migração dos continentes), o planeta assume o formato atual;
- Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no continente africano, o Australopithecus (espécie de hominídeo já extinta);
- Surgimento do homo sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos atrás.

 RESPEITO NÃ0 TEM COR, TEM CONSCIÊNCIA. SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. THAYS 9ºA