quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Negro Palmares POESIA

“Ter alma negra, ô meu irmão É ter malícia, muito molejo E a capoeira no coração. Amor à arte Arte é gingar E o berimbau, saber tocar. Fiz reverência ao mestre Nagô Fiz reverência ao mestre Zumbi Eu tenho o toque da capoeira Gritando alto no coração. Tombar aqui, tombar acolá Levanta, negro! Não caia não! Em Roda- Grande se batizar São Bento Grande, te ajudar. Capoeirista! Não sabe não? É ter o toque no coração. Capoeiragem, não é vadiagem É reviver sua negritude Reviver “o Rei dos Palmares” Ter “malandragem” sim! Pra se defender Se for possível, não atacar “Deixa pra lá” Se não tem jeito… Tem que atacar Dá “uma benção” pra não esquecer Que foi uma defesa de escravo humilhado Quando feitor se dizia “endeusado”! Reviver negros palmares É reviver a Redenção Saber “o Toque”… saber jogar Treinar o “AÚ” pra se libertar “Pulo-do-gato” … ou “bananeira” “S Dobrado”… Meu Santo Amaro! “Pulo Mortal”! Iê, não caia não! “Ponte-pra-frente”… “Ponte-pra-trás” “Ponte-voltando” Isso é demais! Reviver a escravidão é reviver a redenção Quem me ensinou foi o Mestre Zumbi Eu tenho o toque no coração! Eu tenho o toque no coração!” ESTEFFANY DA SILVA BARBOSA 7 ANO A

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