terça-feira, 15 de março de 2016



TRABALHO
DE
HISTÓRIA
HISTORIA INDÍGENA

1º B
_FLÁVIA SANTOS





Sumario:
-Urna funerária
-Armas usadas
-Teoria da migração do homem para as Américas
-Historia do povo tupi-guarani















URNA FUNERARIA
 Cacos que foram encontrados em um dos sítios arqueológicos da região de monte mor;
São partes das chamadas URNAS FUNERARIAS;










Essa seria a urna de um dos índios que viveram na região; a areia que  penetrou na hora do enterro foi peneirada logo após a descoberta desta urna  e foi encontrado os dentes desse índio; Segundo a pesquisa seria de um índio de sexo, masculino, de aproximadamente, 25 anos.
A analise dos cacos de cerâmica permite conclusões e conjunturas dos índios que a mil anos viveram aqui na nossa região.
Pode-se dizer que eram usados as urnas funerárias como sepultamento secundário, ou seja, era primeiro feito o sepultamento em terra (pelo fato de não caber um corpo não decomposto na urna ) por 2 ou 3 meses e depois desse período eram colocados os restos do corpo  na mesma.

O formato e os desenhos dos “vasos”  eram de tradição TUPI-GUARANI, é de se suspeitar que eles falavam um dos  dialetos da língua tupi.


dentes do índio



ARMAS USADAS
essas  são  algumas das famosas “armas “ usadas naquele tempo; essas seriam as armas lascadas, pelo fato de serem armas feitas pelos índios. São inúmeras as armas que eram usadas pelos índio tupi-guaranis, mas não so armas como coisas que ate mesmo hoje ainda usamos mas de forma transformada um dos exemplos é a Mão do pilão e o machado que não tinha serra e era usado para cortar arvores que eram usadas para fazer cabanas e cercas( não eram armas).

 
Esse era tipo uma panela que era usada na época;
Teoria da migração do homem para as Américas




HISTORIA TUPI-GUARANI NAS AMERICAS E NO BRASIL:
Segundo a teoria mais aceita pelos estudiosos, os povos indígenas da América são procedentes de migrações de povos asiáticos, que alcançaram a América através do Estreito de Bering entre 11000 e 11500 anos antes do presente (embora uma teoria mais recente levante a hipótese de ter ocorrido também uma migração anterior de povos aparentados com os africanos e aborígenes australianos). De lá, eles provavelmente desceram ao longo do continente americano até atingir o extremo sul da América do Sul. Um desses povos diferenciou-se dos demais e desenvolveu uma língua proto-tupi, no sul da Amazônia, por volta do século V a.C. (provavelmente na região do atual estado brasileiro de Rondônia. Embora uma hipótese alternativa aponte a região dos rios Paraguai e Paraná como o centro original da dispersão tupi-guarani. De lá, ele se expandiu no início da era cristã pelo leste da América do Sul, dividindo-se em várias tribos falantes de línguas derivadas desse idioma proto-tupi e que constituiriam o tronco lingüístico tupi: tupinambás, potiguares, tabajaras, temiminós, tupiniquins, caetés, carijós, guaranis, chiriguanos etc... Os tupis começavam a desenvolver a agricultura, principalmente de mandioca, que era um dos alimentos básicos de sua dieta. A agricultura era praticada pelo sistema de queimada, que limpava e adubava com as cinzas o terreno para o plantio. A caça, a pesca e a coleta de frutas e raízes completavam sua dieta.
Quando os portugueses chegaram à América, em 1500 existia no atual território brasileiro uma grande quantidade de sociedades indígenas. Muitos estudiosos acreditam que naquela época viviam aqui mais de mil povos diferentes. Os números não são precisos, mas estima-se que essa população poderia chegar a 5 milhões de habitantes. De acordo com as línguas que falavam, esses indivíduos podem ser divididos em dois grandes grupos: os Macro-Jê – grupo linguístico que incluía povos como os Bororo e os Karajá – e os Tupi-Guarani – grupo formado por povos como os Guarani, os Tupinambá e osCarijó.
Os povos falantes das línguas Macro-Jê viviam, em sua maioria, no interior do atual território brasileiro. Já os Tupi-Guarani viviam ao longo de quase toda a costa atlântica. Como nos primeiros tempos  da colonização os portugueses se concentraram no litoral, existem hoje muito mais informações a respeito dos Tupi-Guarani do que dos povos falantes das línguas Macro-Jê. 
Os Guarani ocupavam as bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e o litoral, desde a lagoa dos Patos até Cananéia. Os Tupinambá dominavam a costa desde Iguapé até o Ceará e os vales dos rios que deságuam no mar. No interior, a fronteira ficava entre os rios Tietê e Paranapanema
Modo de vida e de guerra
Essas sociedades Guarani viviam basicamente da agricultura de coivara, da caça e da pesca. O milho parece ter sido o principal alimento cultivado pelos Guarani, e a mandioca amarga (para a produção de farinha) o principal cultivo dos Tupinambá.
As aldeias Tupinambá eram normalmente formadas por quatro a oito malocas dispostas em torno de um pátio central, abrigando uma população de até 2 mil pessoas. As aldeias que mantinham relações pacíficas realizavam rituais comuns e organizavam expedições guerreiras para a defesa do território.
As relações entre aldeias se articulavam sem a presença de um chefe supremo. Em tempos de guerra, cada maloca ou aldeia podia ter um chefe. Em tempos de paz, as decisões políticas eram tomadas coletivamente pelos homens adultos.
Para os Tupi-Guarani, a guerra nem sempre almejava novos territórios e provavelmente nunca teve como objetivo  o saque ou a conquista dos despojos do inimigo. O alvo principal da guerra era a captura de prisioneiros, que não eram escravizados, mas sim mortos e devorados em rituais coletivos. A execução dos prisioneiros de guerra podia demorar vários meses. Nesse intervalo, o prisioneiro vivia na maloca de quem o havia capturado, que lhe cedia a irmã ou a filha como esposa. Às vésperas da execução, o prisioneiro era submetido a um ritual de captura, depois morto e devorado.
 Sítios arqueológicos no Brasil
 No pais encontramos alguns sítios arqueológicos que podem nos mostrar um pouco da historia tupi no Brasil .














Fontes:


- museu arqueológico de Monte Mor Elizabeth Aytai




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