TRABALHO
DE
HISTÓRIA
HISTORIA INDÍGENA
1º B
_FLÁVIA
SANTOS
Sumario:
-Urna
funerária
-Armas
usadas
-Teoria da
migração do homem para as Américas
-Historia do
povo tupi-guarani
URNA
FUNERARIA
São partes
das chamadas URNAS FUNERARIAS;
Essa seria a
urna de um dos índios que viveram na região; a areia que penetrou na hora do enterro foi peneirada
logo após a descoberta desta urna e foi
encontrado os dentes desse índio; Segundo a pesquisa seria de um índio de sexo,
masculino, de aproximadamente, 25 anos.
A analise
dos cacos de cerâmica permite conclusões e conjunturas dos índios que a mil
anos viveram aqui na nossa região.
Pode-se
dizer que eram usados as urnas funerárias como sepultamento secundário, ou
seja, era primeiro feito o sepultamento em terra (pelo fato de não caber um
corpo não decomposto na urna ) por 2 ou 3 meses e depois desse período eram
colocados os restos do corpo na mesma.
O formato e
os desenhos dos “vasos” eram de tradição
TUPI-GUARANI, é de se suspeitar que eles falavam um dos dialetos da língua tupi.
ARMAS USADAS
essas são algumas das famosas “armas “ usadas naquele
tempo; essas seriam as armas lascadas, pelo fato de serem armas feitas pelos
índios. São inúmeras as armas que eram usadas pelos índio tupi-guaranis, mas
não so armas como coisas que ate mesmo hoje ainda usamos mas de forma
transformada um dos exemplos é a Mão do pilão e o machado que não tinha serra e
era usado para cortar arvores que eram usadas para fazer cabanas e cercas( não
eram armas).
Esse era
tipo uma panela que era usada na época;
HISTORIA TUPI-GUARANI NAS AMERICAS E NO BRASIL:
Segundo a teoria mais aceita pelos estudiosos, os povos indígenas da
América são procedentes de migrações de povos asiáticos, que alcançaram a
América através do Estreito de Bering entre 11000 e 11500 anos antes do
presente (embora uma teoria mais recente levante a hipótese de ter ocorrido
também uma migração anterior de povos aparentados com os africanos e aborígenes
australianos). De lá, eles provavelmente desceram ao longo do continente
americano até atingir o extremo sul da América do Sul. Um desses povos
diferenciou-se dos demais e desenvolveu uma língua proto-tupi, no sul da Amazônia,
por volta do século V a.C. (provavelmente na região do atual estado brasileiro
de Rondônia. Embora uma hipótese alternativa aponte a região dos rios Paraguai
e Paraná como o centro original da dispersão tupi-guarani. De lá, ele se expandiu no início da era cristã pelo leste da
América do Sul, dividindo-se em várias tribos falantes de línguas derivadas
desse idioma proto-tupi e que constituiriam o tronco lingüístico tupi:
tupinambás, potiguares, tabajaras, temiminós, tupiniquins, caetés, carijós,
guaranis, chiriguanos etc... Os tupis começavam a
desenvolver a agricultura, principalmente de mandioca, que era um dos alimentos
básicos de sua dieta. A agricultura era praticada pelo sistema de queimada, que
limpava e adubava com as cinzas o terreno para o plantio. A caça, a pesca e a
coleta de frutas e raízes completavam sua dieta.
Quando os portugueses chegaram
à América, em 1500 existia
no atual território brasileiro uma
grande quantidade de sociedades indígenas. Muitos estudiosos acreditam que
naquela época viviam aqui mais de mil povos diferentes. Os números não são
precisos, mas estima-se que essa população poderia chegar a 5 milhões de
habitantes. De acordo com as línguas que falavam, esses indivíduos podem ser
divididos em dois grandes grupos: os Macro-Jê –
grupo linguístico que incluía povos como os Bororo e os Karajá –
e os Tupi-Guarani –
grupo formado por povos como os Guarani, os Tupinambá e osCarijó.
Os povos falantes das línguas Macro-Jê viviam, em sua maioria, no interior do atual território brasileiro.
Já os Tupi-Guarani viviam ao longo de quase toda a costa atlântica. Como nos primeiros tempos da colonização os
portugueses se concentraram no litoral, existem hoje muito mais informações a
respeito dos Tupi-Guarani do que dos povos falantes das línguas Macro-Jê.
Os Guarani ocupavam as bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e o
litoral, desde a lagoa dos Patos até Cananéia. Os Tupinambá dominavam a costa
desde Iguapé até o Ceará e os vales dos rios que deságuam no mar. No interior,
a fronteira ficava entre os rios Tietê e Paranapanema
Modo de vida
e de guerra
Essas sociedades Guarani viviam basicamente da agricultura de coivara, da caça e da pesca. O milho
parece ter sido o principal alimento cultivado pelos Guarani, e a mandioca
amarga (para a produção de farinha) o principal cultivo dos Tupinambá.
As aldeias Tupinambá eram normalmente formadas por quatro a oito malocas
dispostas em torno de um pátio central, abrigando uma população de até 2 mil
pessoas. As aldeias que mantinham relações pacíficas realizavam rituais comuns
e organizavam expedições guerreiras para a defesa do território.
As relações entre aldeias se articulavam sem a presença de um chefe
supremo. Em tempos de guerra, cada maloca ou aldeia podia ter um chefe. Em
tempos de paz, as decisões políticas eram
tomadas coletivamente pelos homens adultos.
Para os Tupi-Guarani, a guerra nem sempre almejava novos territórios e
provavelmente nunca teve como objetivo o saque ou a conquista dos
despojos do inimigo. O alvo principal da guerra era a captura de prisioneiros,
que não eram escravizados, mas sim mortos e devorados em rituais coletivos. A execução dos prisioneiros
de guerra podia demorar vários meses. Nesse intervalo, o prisioneiro vivia
na maloca de quem o
havia capturado, que lhe cedia a irmã ou a filha como esposa. Às vésperas da
execução, o prisioneiro era submetido a um ritual de captura, depois morto e devorado.
Sítios arqueológicos no Brasil
No pais
encontramos alguns sítios arqueológicos que podem nos mostrar um pouco da
historia tupi no Brasil .
Fontes:
- museu arqueológico de Monte Mor
Elizabeth Aytai
.
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