segunda-feira, 7 de junho de 2010

MUMIFICAÇÃO

Os antigos egípcios acreditavam na eternidade da alma, e que o corpo era sua morada perene. Por isso desenvolveram forma de preservar o corpo para que a alma tivesse sua morada e não perturbasse o mundo dos vivos. A mumificação foi o modo mais eficaz que conseguiram desenvolver, pois ainda hoje podemos observar exemplares de corpos conservado com cerca de três mil anos, considerando os mais recentes.
A mumificação era um processo caro, por isso só os mais ricos a faziam, o que não significa que os pobres também não dessem se jeito, por exemplo, as mastabas no deserto, por sua localização árida, desidratava os corpos naturalmente. Já a mumificação propriamente dita,fazia parte do ritual fúnebre e podia durar meses.
O procedimento era feito na presença de sacerdotes e vários procedimentos eram feitos por eles,
Logo que a pessoa morria, era levada para um recinto apropriado ( os reis reservavam um espaço em suas pirâmides para isso), depois das orações devidas o cadáver era aberto. O corte feito do lado esquerdo do abdomem, era geralmente feito por um prisioneiro que já estava condenado à morte, e o mesmo era executado em seguida, pois os egípcios consideravam essa incisão, mesmo que necessária, violação do corpo. Por essa abertura de cerca de um palmo eram retiradas todas as vísceras, exceto o coração. tudo era lavado com agua do rio Nilo, passado em natrão, um sal terroso, e seco. Com o auxílio de uma haste com a ponta voltada em forma de gancho o cérebro era removido. Então numa mesa enclinada o corpo era coberto com natrão e ficava ali repousando por várias semanas. Depois, o corpo era retido lavado em agua do Nilo untado com azeite aromatizado para manter a elasticidade da pele devolviam os órgãos à cavidade abdominal era depositado em um ataúde.
com o passar do tempo, os egípcios desenvolveram umas espécie de cola e com ela, ligavam o corpo. Isso era feito com longas tiras de linho umidecido na tal 'cola'. Então, o morto estava pronto para sua viagem ao encontro dos deuses.
O funeral mais longo de que se tem registro na Antigo Egito foi o de Jacó, que teve a duração de setenta e cinco dias.

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