AS CRUZADAS
As cruzadas foram expedições militares organizadas com o apoio da Igreja. Tinham a finalidade de combater os turcos seldjúcidas, que dominavam os lugares santos do cristianismo e impediam a peregrinação de cristãos à Terra Santa. O movimento cruzadista ocorreu entre 1095 e 1270, num total de oito cruzadas.
Também se constituíram no grande movimento religioso e político que envolveu a cristandade Ocidental, o Imperio Bizantino e o Imperio Árabe, implicando em guerra entre as religiões cristã ocidental e muçulmana oriental.
No final dessa grande guerra, os Impérios Bizantinos e Árabes estavam desgastados política e economicamente e enfrentavam uma franca decadência.
Os fatores que colaboraram para o movimento das cruzadas foram:
• Crescimento populacional que a Europa vivia desde o século XI. A população servil aumentava e a produção não conseguia acompanhar o mesmo ritmo de crescimento, levando os servos á extrema miséria e fome. Nesse processo, muitos nobres também ficaram sem terras, pois somente o filho primogênito possuía direitos de herança e sucessão;
• Desejo de lucro dos comerciantes das cidades italianas de Veneza, Gênova e Pisa. Os comerciantes italianos viam nas cruzadas uma oportunidade de se tornarem hegemônicos no comercio do Mediterrâneo.
O movimento cruzadista foi responsável pelo extermínio de milhares de cristãos, os quais morreram em combate, de fome ou de doença
Na economia, a partir das cruzadas, intensificaram-se as relações comerciais com o Oriente, fazendo progredir as republicas italianas. Houve um crescimento da circulação monetária.
O comercio expandiu-se pelo noroeste da Europa, pelas costas do Báltico e pelo Mar do Norte. As cidades germânicas se uniram formando ligas, entre as quais a mais importante foi a Liga Hanseática, cujo objetivo era o controle da venda de determinados produtos.
Na política, as cruzadas enfraquecerem a nobreza que se endividou, propiciando o fortalecimento do poder real, especialmente na França e na Inglaterra. A monarquia francesa promovia a centralização política e procurava delimitar o território do reino, estendendo o seu poder á região sul do país.
Ao nível social, cada vez mais a sociedade tradicional feudal, estamental e hierarquizada, rural e agrícola, ruía frente a uma sociedade moderna, comercial e urbana, com classes sociais que se definiam e com possibilidade de mobilidade social. Nesse momento, nasceu a classe burguesia.
Este blog é para todos aqueles que estão dando seus primeiros passos na descoberta maravilhosa da História. Dispa-se dos pré-conceitos e venha conosco nessa aventura através do tempo e do espaço.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
8ª série crise do feudalismo
A CRISE DO FEUDALISMO
A partir do século XI até o XV, a Europa passou por profundas transformações econômicas, políticas e sociais, que levaram á desagregação do feudalismo e ao nascimento de um novo modo de produção, o capitalista, que progressivamente seria estruturado. Os principais acontecimentos que definiram essa crise foram: As cruzadas e o renascimento comercial e urbano.
A partir do século XI até o XV, a Europa passou por profundas transformações econômicas, políticas e sociais, que levaram á desagregação do feudalismo e ao nascimento de um novo modo de produção, o capitalista, que progressivamente seria estruturado. Os principais acontecimentos que definiram essa crise foram: As cruzadas e o renascimento comercial e urbano.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
8ª série/ O FARDO DO HOMEM BRANCO
O FARDO DO HOMEM BRANCO
Aceite o fardo do Homem Branco
- produza o melhor que você pode criar-
E prenda seus filhos ao exílio
Para aguardar em pesada faina,
Para servir às necessidades dos prisioneiros,
Do povo irrequieto e selvagem
Povos recém-cativos e taciturnos,
Meio-crianças e meio-demônios.
Aceite o fardo do Homem Branco;
(...)
Procurar a vantagem do outro,
E conquistar o lucro alheio.
Aceite o fardo do homem Branco
- As guerras selvagens de paz-
Preencha a boca da Fome
E tente deter a doença;
E quando se aproximar do objetivo,
Do fim procurado para os outros;
Observe a preguiças e a leviandade dos gentios.
Dirija á frustração suas esperanças.
(...)
Aceite o fardo do Homem Branco
- Não ouse rebaixar-se menos –
Nem invocar em voz tão alta a liberdade
Par encobrir sua exaustão;
Por tudo o que você deixa ou faz,
Os tristes povos silentes
Considerarão seus deuses e você.
Aceite o fardo do Homem Branco
- produza o melhor que você pode criar-
E prenda seus filhos ao exílio
Para aguardar em pesada faina,
Para servir às necessidades dos prisioneiros,
Do povo irrequieto e selvagem
Povos recém-cativos e taciturnos,
Meio-crianças e meio-demônios.
Aceite o fardo do Homem Branco;
(...)
Procurar a vantagem do outro,
E conquistar o lucro alheio.
Aceite o fardo do homem Branco
- As guerras selvagens de paz-
Preencha a boca da Fome
E tente deter a doença;
E quando se aproximar do objetivo,
Do fim procurado para os outros;
Observe a preguiças e a leviandade dos gentios.
Dirija á frustração suas esperanças.
(...)
Aceite o fardo do Homem Branco
- Não ouse rebaixar-se menos –
Nem invocar em voz tão alta a liberdade
Par encobrir sua exaustão;
Por tudo o que você deixa ou faz,
Os tristes povos silentes
Considerarão seus deuses e você.
8ª série ainda sobre o fudalismo
ANTECEDENTES
A partir do século III, começou a ocorrer no Império Romano um processo de ruralização e a diminuição da atividade comercial e do uso da moeda. Isso levou ao aumento do poder dos grandes proprietários de terras, os quais davam proteção às pessoas que vinham da cidade para o meio rural.
A ruralização foi resultado de uma multiplicidade de fatores:
• Guerras contra os povos bárbaros;
• Ataques dos árabes;
• Desmembramento do Império Carolíngio, com o conseqüente fortalecimento dos senhores de terras e o enfraquecimento do poder real;
• Invasões dos normandos e húngaros.
Nessas circunstancias, os pequenos os pequenos proprietários rurais cederam aos grandes as suas propriedades, acentuando a concentração fundiária.
As grandes propriedades formadas por esse processo deram origem aos FEUDOS, na Europa Medieval
TERRA E PODER
No feudo se desenvolvia a vida econômica, social e política. A terra era a principal riqueza. A economia do feudo era de subsistência, isto é, se produzia tudo aquilo de que necessitavam. A circulação monetária era escassa e as trocas eram feitas, geralmente, de produtos in natura.
O feudo era constituído de:
• Reserva senhorial ou domínio: as terras mais férteis cultivadas pelos camponeses, cuja posse era exclusiva do SENHOR FEUDAL;
• Terras dos sevos ou manso servil: os lotes de terras explorados pelos camponeses, que tiravam uma pequena parte da produção para seu sustento e de sua família e, o restante entregava ao senhor feudal:
• Terras comuns: pastos bosques e pântanos. Eram usadas pelos camponeses e pelos senhores. Os camponeses colhiam frutos, cortavam madeira para fabricação de móveis e de carvão.
As relações servis de produção eram predominantes. Baseavam-se nas obrigações compulsórias impostas pelos senhores aos servos, mantidas pela tradição e pelo costume. Não havia estímulo à inovação técnica, pois qualquer inovação dependia da aprovação da coletividade dos trabalhadores, o que não ocorria.
O ambiente feudal era hostil aos trabalhadores, os quais garantiam os privilégios da nobreza e do clero.
COTIDIANO E AMBIENTE MEDIVAL
O dia-a-dia do homem medieval era regrado por uma sociedade estamental, isto é, fundamentada na origem e nas funções das pessoas, onde mobilidade social era praticamente inexistente. Apresentava três estamentos: a nobreza, o clero e os camponeses.
AS PRATICAS SOCIAIS DO PODER
A nobreza se constituía no estamento dominante. Os nobres senhores feudais tinham poder sobre as terras e as pessoas que nela viviam e trabalhavam. Apropriavam-se da produção servil, administravam a justiça, criavam impostos, cunhavam moedas faziam a guerra e a paz.
Havia guerras constantes entra os senhores feudais pela disputa de terras, o que gerava insegurança. Os nobres eram praticamente obrigados a buscar proteção nas relações pessoais. Por isso, criavam laços de dependência entre si, o que resultava em proteção e prestação de serviços. Essas eram as relações feudo-vassálicas, ou vassalagem.
Outro estamento privilegiado era o do clero. Dividido em Alto e Baixo Clero, dedicava-se a oração e a propagação da fé cristã. Justificava as relações feudo vassálica e as relações servis de produção, afirmando que havia uma natureza anterior ao homem, que definia sua posição na sociedade.
A Igreja também possuía o monopólio do saber e do conhecimento, já que conservou nas bibliotecas e arquivos dos mosteiros os documentos da cultura Antiga.
Muitos reis e nobres doaram terras à Igreja, o que a tornou grande proprietária de terras. Dessa forma, Membros do alto clero, bispos e abades tornaram-se senhores feudais e também se apropriavam do trabalho dos servos. A Igreja foi a única instituição que se manteve organizada após a derrocada do Império Romano.
A Igreja Medieval condenava a ganância, a avareza, o egoísmo, a ânsia de acumular riquezas combatendo a usura, ou seja, qualquer cobrança de juros. Por isso, os empréstimos a juros ficavam reservados aos não cristãos, especialmente aos judeus.
A Igreja medieval estabeleceu, em 1183, a Inquisição, para combater as heresias populares que se multiplicavam no Ocidente.
A Inquisição tinha a responsabilidade de prender, julgar e estabelecer punição para todos os que fossem considerados uma ameaça para a Igreja e a fé católica. Era comum a pratica da violência e tortura a fim de obter a confissão dos acusados.
Durante o Feudalismo, coube à Igreja Católica a manutenção da ordem, da justiça e a transmissão de conhecimentos, valores, hábitos e costumes que se constituíam nos princípios da civilização cristã Ocidental ( direito consuetudinal).
O TRABALHO E OS DIAS
Os camponeses formavam um estamento não privilegiado responsável pela sobrevivência de toda a sociedade feudal. Dividiam-se em duas categorias: servos e vilões.
• Servos: trabalhavam a terra e estavam presos a ela, não podendo abandonar o feudo em que nasceram. Viviam em condições miseráveis, na aldeia próxima ao castelo do senhor. Habitavam choupanas feitas de varas trançadas e barro (pau-a-pique), normalmente de apenas um cômodo. Vestiam-se e se alimentavam mal.
• Vilões: trabalhadores livres com obrigações definida por um contrato de trabalho.
As obrigações servis, aplicadas tanto aos servos como aos vilões, consistiam em
• Cuidar da terra e da agricultura;
• Corvéia: trabalho compulsório, nos domínios do senhor, até três dias por semana;
• Talha: parte da produção devia ser entregue ao senhor, como forma de pagamento pelo uso da terra;
• Capitação: tributo pago por membro da família. Recaía somente sobre o servo
• Banalidades: espécie de retribuição que os servos deviam ao senhor feudal:
• Taxa de justiça: pagas pelos vilões e servos, quando possuíam alguma causa que necessitasse de julgamento
• Mão morta: após a morte do servo a família era obrigada a pagar essa taxa ao senhor feudal e o filho mais velho podia assumir o posto do pai caso contrário a família era expulsa do feudo;
AS PRÁTICAS POLITICAS NO TEMPO DO FEUDALISMO
Durante o feudalismo, o rei continuou existindo, só que não governava. Dessa forma, o suserano não tinha poder político direto sobre o conjunto da população. Existia uma relação fundamental: a de suserania e a de vassalagem (aquele que doava o feudo era o suserano; aquele que o recebia era o vassalo). O rei ou suserano estava no topo, abaixo vinham duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
O poder político no período medieval tinha por principio a justiça a lei e o poder do representante local do rei. Por isso era descentralizado, local, pois cada senhor feudal possuía todos os poderes dentro do seu feudo e detinha os seguintes privilégios:
• Posse de arrecadação dos tributos;
• Aplicação da justiça baseada no costume (consuetudinária)
• Formar milícias locais a fim de defender os domínios;
• Cunhar moedas impondo valor.
O vassalo tinha determinados deveres, tais como:
• Prestar serviços militares no exercito do suserano;
• Prestar ajuda financeira quando o suserano dela tivesse necessidade;
• Prestar auxilio judiciário ao suserano;
• Hospedar o suserano quando ele passasse por seu feudo;
• Resgatar o suserano caso ele caísse prisioneiro;
• Contribuir com recursos para armação de cavaleiro do primeiro filho do suserano.
A partir do século III, começou a ocorrer no Império Romano um processo de ruralização e a diminuição da atividade comercial e do uso da moeda. Isso levou ao aumento do poder dos grandes proprietários de terras, os quais davam proteção às pessoas que vinham da cidade para o meio rural.
A ruralização foi resultado de uma multiplicidade de fatores:
• Guerras contra os povos bárbaros;
• Ataques dos árabes;
• Desmembramento do Império Carolíngio, com o conseqüente fortalecimento dos senhores de terras e o enfraquecimento do poder real;
• Invasões dos normandos e húngaros.
Nessas circunstancias, os pequenos os pequenos proprietários rurais cederam aos grandes as suas propriedades, acentuando a concentração fundiária.
As grandes propriedades formadas por esse processo deram origem aos FEUDOS, na Europa Medieval
TERRA E PODER
No feudo se desenvolvia a vida econômica, social e política. A terra era a principal riqueza. A economia do feudo era de subsistência, isto é, se produzia tudo aquilo de que necessitavam. A circulação monetária era escassa e as trocas eram feitas, geralmente, de produtos in natura.
O feudo era constituído de:
• Reserva senhorial ou domínio: as terras mais férteis cultivadas pelos camponeses, cuja posse era exclusiva do SENHOR FEUDAL;
• Terras dos sevos ou manso servil: os lotes de terras explorados pelos camponeses, que tiravam uma pequena parte da produção para seu sustento e de sua família e, o restante entregava ao senhor feudal:
• Terras comuns: pastos bosques e pântanos. Eram usadas pelos camponeses e pelos senhores. Os camponeses colhiam frutos, cortavam madeira para fabricação de móveis e de carvão.
As relações servis de produção eram predominantes. Baseavam-se nas obrigações compulsórias impostas pelos senhores aos servos, mantidas pela tradição e pelo costume. Não havia estímulo à inovação técnica, pois qualquer inovação dependia da aprovação da coletividade dos trabalhadores, o que não ocorria.
O ambiente feudal era hostil aos trabalhadores, os quais garantiam os privilégios da nobreza e do clero.
COTIDIANO E AMBIENTE MEDIVAL
O dia-a-dia do homem medieval era regrado por uma sociedade estamental, isto é, fundamentada na origem e nas funções das pessoas, onde mobilidade social era praticamente inexistente. Apresentava três estamentos: a nobreza, o clero e os camponeses.
AS PRATICAS SOCIAIS DO PODER
A nobreza se constituía no estamento dominante. Os nobres senhores feudais tinham poder sobre as terras e as pessoas que nela viviam e trabalhavam. Apropriavam-se da produção servil, administravam a justiça, criavam impostos, cunhavam moedas faziam a guerra e a paz.
Havia guerras constantes entra os senhores feudais pela disputa de terras, o que gerava insegurança. Os nobres eram praticamente obrigados a buscar proteção nas relações pessoais. Por isso, criavam laços de dependência entre si, o que resultava em proteção e prestação de serviços. Essas eram as relações feudo-vassálicas, ou vassalagem.
Outro estamento privilegiado era o do clero. Dividido em Alto e Baixo Clero, dedicava-se a oração e a propagação da fé cristã. Justificava as relações feudo vassálica e as relações servis de produção, afirmando que havia uma natureza anterior ao homem, que definia sua posição na sociedade.
A Igreja também possuía o monopólio do saber e do conhecimento, já que conservou nas bibliotecas e arquivos dos mosteiros os documentos da cultura Antiga.
Muitos reis e nobres doaram terras à Igreja, o que a tornou grande proprietária de terras. Dessa forma, Membros do alto clero, bispos e abades tornaram-se senhores feudais e também se apropriavam do trabalho dos servos. A Igreja foi a única instituição que se manteve organizada após a derrocada do Império Romano.
A Igreja Medieval condenava a ganância, a avareza, o egoísmo, a ânsia de acumular riquezas combatendo a usura, ou seja, qualquer cobrança de juros. Por isso, os empréstimos a juros ficavam reservados aos não cristãos, especialmente aos judeus.
A Igreja medieval estabeleceu, em 1183, a Inquisição, para combater as heresias populares que se multiplicavam no Ocidente.
A Inquisição tinha a responsabilidade de prender, julgar e estabelecer punição para todos os que fossem considerados uma ameaça para a Igreja e a fé católica. Era comum a pratica da violência e tortura a fim de obter a confissão dos acusados.
Durante o Feudalismo, coube à Igreja Católica a manutenção da ordem, da justiça e a transmissão de conhecimentos, valores, hábitos e costumes que se constituíam nos princípios da civilização cristã Ocidental ( direito consuetudinal).
O TRABALHO E OS DIAS
Os camponeses formavam um estamento não privilegiado responsável pela sobrevivência de toda a sociedade feudal. Dividiam-se em duas categorias: servos e vilões.
• Servos: trabalhavam a terra e estavam presos a ela, não podendo abandonar o feudo em que nasceram. Viviam em condições miseráveis, na aldeia próxima ao castelo do senhor. Habitavam choupanas feitas de varas trançadas e barro (pau-a-pique), normalmente de apenas um cômodo. Vestiam-se e se alimentavam mal.
• Vilões: trabalhadores livres com obrigações definida por um contrato de trabalho.
As obrigações servis, aplicadas tanto aos servos como aos vilões, consistiam em
• Cuidar da terra e da agricultura;
• Corvéia: trabalho compulsório, nos domínios do senhor, até três dias por semana;
• Talha: parte da produção devia ser entregue ao senhor, como forma de pagamento pelo uso da terra;
• Capitação: tributo pago por membro da família. Recaía somente sobre o servo
• Banalidades: espécie de retribuição que os servos deviam ao senhor feudal:
• Taxa de justiça: pagas pelos vilões e servos, quando possuíam alguma causa que necessitasse de julgamento
• Mão morta: após a morte do servo a família era obrigada a pagar essa taxa ao senhor feudal e o filho mais velho podia assumir o posto do pai caso contrário a família era expulsa do feudo;
AS PRÁTICAS POLITICAS NO TEMPO DO FEUDALISMO
Durante o feudalismo, o rei continuou existindo, só que não governava. Dessa forma, o suserano não tinha poder político direto sobre o conjunto da população. Existia uma relação fundamental: a de suserania e a de vassalagem (aquele que doava o feudo era o suserano; aquele que o recebia era o vassalo). O rei ou suserano estava no topo, abaixo vinham duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
O poder político no período medieval tinha por principio a justiça a lei e o poder do representante local do rei. Por isso era descentralizado, local, pois cada senhor feudal possuía todos os poderes dentro do seu feudo e detinha os seguintes privilégios:
• Posse de arrecadação dos tributos;
• Aplicação da justiça baseada no costume (consuetudinária)
• Formar milícias locais a fim de defender os domínios;
• Cunhar moedas impondo valor.
O vassalo tinha determinados deveres, tais como:
• Prestar serviços militares no exercito do suserano;
• Prestar ajuda financeira quando o suserano dela tivesse necessidade;
• Prestar auxilio judiciário ao suserano;
• Hospedar o suserano quando ele passasse por seu feudo;
• Resgatar o suserano caso ele caísse prisioneiro;
• Contribuir com recursos para armação de cavaleiro do primeiro filho do suserano.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
FEUDALISMO
O Feudalismo foi um modo de produçãso no qual as relações sociais estavam baseadas na sevidão e o objetivo fundamental da produção era o valor de uso. Esse modo de produção predomiou na Europa Ocidental, do século IX ao XI. Sofreu transformações, a partir do seculo XI, quando começou a ocorrer a desintegração lenta e gradual das relações servis de produção
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